Castro Vicente

Presidente da Junta:

Carla Alexandra Reis Lousão

Composição da Junta:

Composição da Assembleia de Freguesia:

Área: 33,76 km²

Distância à sede de concelho: 29 km

Habitantes: 265

Anexas: Porrais, Vilar Seco

Atividades económicas:

Festas e Romarias:

• Divino Senhor da Fraga (3º domingo de Agosto);
• S.Sebastião (20 de Janeiro);
• S. Gonçalo (último domingo de Janeiro);
• Santa Luzia (Agosto).

Património:

• Igreja Matriz;
• Pelourinho como símbolo da anterior autonomia administrativa, constituído por pirâmide cónica em granito sobre um escadório octogonal formado por seis degraus, podendo ver-se numa das faces o escudo com as armas de Portugal;
• Cruzeiro;
• Edifício da Misericórdia;
• Fontanários e praia fluvial.

Gastronomia:

• Casulas secas com carne de porco
• Fumeiro (salpicão, linguiça, chouriça doce)
• Queijo de cabra e ovelha, folar, bolo preto, milhos doces, bolinhos de aguardente.

Artesanato:

• Rendas e bordados regionais;

Coletividades:

• Associação Sociocultural, Recreativa e Desportiva de Castro Vicente
• Associação de Caçadores de Castro Vicente

Orago: São Vicente

Caracterização:

A quinze quilómetros da sede do Concelho, Castro Vicente encontra-se na margem direita do Rio Sabor. Uma das mais importantes freguesias do Concelho, foi vila e sede do Concelho e mereceu a atenção dos monarcas portugueses ao longo dos séculos.O seu povoamento é muito remoto. O próprio nome da Freguesia transporta-nos para a existência, em tempos antigos, de um reduto castrejo lusitano, que se encontrava muito perto da Freguesia. A Capela do Senhor da Fraga, por seu lado, que foi inicialmente a Igreja Matriz de Castro Vicente, está edificada sobre vestígios de muralhas.

Castro Vicente foi doado por D. Fernando, no século XIV, a alguns elementos da nobreza da Galiza que o apoiaram nas lutas contra Castela.

Recebeu foral de D. Dinis a 3 de Dezembro de 1305 e foral novo, de D. Manuel, a 1 de Junho de 1510. O Concelho acabaria por ser extinto depois de reorganização administrativa do país em 1836. Passou então para o Concelho de Chacim, em 1853 para o de Alfândega da Fé e dois anos depois para o de Mogadouro. Eram seus donatários os Marqueses de Távora, cujo património lhes foi subtraído em 1759.